domingo, 7 de agosto de 2011

Sacrée nuit (Poema)



Alva noite, clara, inspira
Lua de prata no pólo sul
Entoa no firmamento ao longe
Suspiros... leniente devaneio
Sonhos, recantos, anseio


Alma boa, devota
Na imensidão do céu azul
Distância que perfaz e rompe
Rasga o efeito no horizonte lasso

A esfera d'ouro de um rei astro


Cinge-se de aura pura
Ao menor sussuro seu
Nada se lhe pode deter
Toca o sacro na harpa sutil
Em casta santidade pueril
Rica imagem na profusão
Onde o sagrado revela o coração


DG
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