domingo, 21 de agosto de 2011

E o teu jardim?




MEU JARDIM


"Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
 Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
 Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores
 Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores



 Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
 Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
 Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
 Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho

 Estou podando meu jardim
 Estou cuidando bem de mim"

(Vander Lee)


nunca um encontro foi tão preciso...
é o único encontro efetivamente preciso, de que precisam todos.
estive comigo um dia desses, foi gratificante (depois da dor inicial, óbvio!).
problema é que depois desses momentos, 

          você não aguenta mais ficar com aquele que não é aquele, 
          mas outro que encena.
pra ver fantasia vou ao teatro, ao cinema.
na vida, eu queria sempre 'a vida'.
não a vida por detrás de panos translúcidos,
não a vida projetada nas sombras da caverna,
não a vida pintada com pincéis e cores escolhidas numa palheta,
a vida! aquela simples e essencialmente crua...
todo o resto são acessórios para "enfeitá-la" 

          para o agrado dos olhos no espelho turvo do egocentrismo humano.


DG
.

2 comentários:

  1. Bom, muito bom post!!!! Li e reli...

    Cat

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  2. O espelho. Ah, o espelho!
    O espelho sempre reflete o outro, sempre o outro. É possível ,sim, se encontrar. Mas possível também é se perder e nunca mais se achar. Ah, o espelho!
    Ele, o espelho, também serve de palco para um dos dois se perder; eu, ou o outro. Difícil é saber que sou agora. Quem ficou lá encarando o aço. E quem é este aqui que fala do outro e, quebra a cara todos os dias?
    Abraço, amigo!
    Sou seu fã. Adoro suas palavras. Elas me fazem pensar...

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