segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Atos de barbaridade... e o ser humano vai seguindo...




(1a. parte, quando tomei conhecimento do ocorrido)

Monstruosidade!
A facilidade em adquirir um veículo, atualmente eles são "despejados" às ruas de todas as cidades - grandes ou não; as fraudes que permitem a qualquer um obter uma carteira de habilitação, os exames psicológicos que não avaliam nada; "- Ora, são pagos, não são? Então vamos vender laudos positivos, cnh's - novas ou renovação -, vamos por mais veículos nas mãos de despreparados, enfim..."; tudo isso somado com o álcool consumido em cada esquina por qualquer um (vício que já começa dentro das casas, com pais irresponsáveis e incompetentes para a educação); as pessoas afastando-se da essência natural do respeito ao próximo, que deveria ser a tônica da convivência, para se colocarem em posição inexorável sempre de competidores inveterados contra o bom senso, para provar o tamanho da estupidez que carregam dentro de si. Resultado: atos criminosos como esse. Inclassificável.

(2a. parte, quando comecei a 'ler' as notícias a respeito do desenrolar do caso)

Um ato de barbaridade como esse, como eu já disse acima, é inclassificável.
Porém, mais bárbaras são as "tentativas de explicar" que advogados promovem atualmente para "justificar" os atos de seus clientes.
A função de um advogado não é a ficção, não é criar situações onde elas não existam na busca aflita de livrar seus clientes de possíveis condenações, utilizando-se de qualquer artifício, por mais esdrúxulo que seja. Ofende a inteligência dos oponentes no processo e do próprio sistema jurídico.


Qualquer profissional do direito sabe que mesmo a 'legítima defesa' requer características próprias, como a defesa equilibrada e razoável conforme o ataque. E o ataque, nesse caso, se existiu, deu-se de que maneira? Por que motivo teria sido ele 'atacado como agora pretende enfatizar'? E o ato que ele cometeu em companhia de um menor, seu filho, com 15 anos de idade, como fica esse exemplo?


DG
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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Pra que serve uma relação




Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela,  para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.


...Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete,  para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.


...Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.
...Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.


...Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem corpo um do outro quando o cobertor cair.


...Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro ao médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.







Drauzio Varella é médico cancerologista, formado pela USP. Nasceu em São Paulo, em 1943.


Este seu artigo está sendo divulgado pela internet.